terça-feira, 30 de julho de 2013

Do Instante à Eternidade


por Elenilton da Cunha Glavão




É consenso entre os teóricos da Teoria da Relatividade que se pudéssemos nos mover em velocidade perto à da luz a eternidade passaria em um piscar de olhos, milênios passariam à nossa frente enquanto teríamos a sensação de terem se passado poucos anos.


De fato à velocidade da luz o passado, o presente e o futuro ficam intrínsecos, pois o tempo linear á somente uma ilusão dos nossos sentidos biológicos e primitivos, pois, fisicamente falando o espaço-tempo parece enrolado como a concha de um caracol, e como somos seres infra-luz, na verdade estamos em um plano de movimento universal bem maior que mal podemos sentir, como se estivéssemos caminhando em um ônibus em altíssima velocidade, ou seja, a direção está definida, mas como estamos em outro plano de velocidade temporal, não conseguimos enxergar.

Sendo assim, de fato o futuro de alguma forma já existe tanto como o presente, ou seja, está lá e definido, nesse aspecto o "livre-arbítrio" torna-se algo no minimo incogitável, logo, como sempre digo, as nossas alegrias e nossos sofrimentos parecem algo especificamente demarcados, imutáveis, parece haver um propósito para tudo, e isso nem religião é... É ciência.

O que isso tem de mais bonito, principalmente para mim, é a profunda aceitação da vida como ela é, de cada momento de sofrimento e alegria, pois isso tudo é um plano universal definitivamente magnânimo, de difícil compreensão, diga-se. Outra conclusão, que eu acho fenomenal, é que talvez existam seres do futuro que neste exato momento devem estar apontando seus "telescópios" para o céu e nos observando aqui no 2013 de nossa medida temporal, no passado de seu tempo, talvez no passado do universo, pois podemos sim fazer parte do passado do universo e nem sabermos disso. Não é magnifico?