por Elenilton da Cunha Glavão
É
consenso entre os teóricos da Teoria da Relatividade que se pudéssemos nos
mover em velocidade perto à da luz a eternidade passaria em um piscar de olhos,
milênios passariam à nossa frente enquanto teríamos a sensação de terem se
passado poucos anos.
De
fato à velocidade da luz o passado, o presente e o futuro ficam intrínsecos,
pois o tempo linear á somente uma ilusão dos nossos sentidos biológicos e
primitivos, pois, fisicamente falando o espaço-tempo parece enrolado como a
concha de um caracol, e como somos seres infra-luz, na verdade estamos em um
plano de movimento universal bem maior que mal podemos sentir, como se
estivéssemos caminhando em um ônibus em altíssima velocidade, ou seja, a
direção está definida, mas como estamos em outro plano de velocidade temporal,
não conseguimos enxergar.
Sendo
assim, de fato o futuro de alguma forma já existe tanto como o presente, ou
seja, está lá e definido, nesse aspecto o "livre-arbítrio" torna-se
algo no minimo incogitável, logo, como sempre digo, as nossas alegrias e nossos
sofrimentos parecem algo especificamente demarcados, imutáveis, parece haver um
propósito para tudo, e isso nem religião é... É ciência.
O
que isso tem de mais bonito, principalmente para mim, é a profunda aceitação da
vida como ela é, de cada momento de sofrimento e alegria, pois isso tudo é um
plano universal definitivamente magnânimo, de difícil compreensão, diga-se.
Outra conclusão, que eu acho fenomenal, é que talvez existam seres do futuro
que neste exato momento devem estar apontando seus "telescópios" para
o céu e nos observando aqui no 2013 de nossa medida temporal, no passado de seu
tempo, talvez no passado do universo, pois podemos sim fazer parte do passado
do universo e nem sabermos disso. Não é magnifico?